Essa semana aconteceu a conferência anual da NVIDIA, o GTC, que é um evento esperado pela comunidade de tecnologia, mas a edição desse ano foi ainda mais caprichada, com várias novidades no campo das Inteligências Artificiais. O grande destaque foi a nova geração de GPUs Blackwell, que apresenta consumo de energia e custos até 25 vezes menores que a geração anterior. Para o desenvolvimento de aplicações de IA, os novos chips representam um enorme salto evolutivo. A NVIDIA promete obter performance 30 vezes superior no treinamento de LLMs com a linha Blackwell. Sistemas baseados na nova GPU tornarão possíveis LLMs com suporte a dez trilhões de parâmetros, com uma fração do custo energético atual.
Jensen Huang, CEO da NVIDIA, voltou a se empolgar e voltou a falar sobre o fim do desenvolvedor de software que programa tudo no braço. O executivo provocou: “Como construiremos software no futuro? É improvável que você escreva do zero ou escreva um monte de código Python ou algo parecido. É muito provável que você monte uma equipe de IAs”.
Isso será feito através do “AI foundry” um conceito anunciado também no GTC, que é um espécie de kit de construção para gerar os aplicativos. Onde os usuários poderão simplesmente especificar o tipo de aplicativo que desejam, e o AI foundry – que é baseada no hardware e software da NVIDIA – irá cuspir o aplicativo.
Dessa forma, ainda segundo Huang, haverá uma “super IA” que assumirá o projeto e o dividirá em diferentes partes, que também serão executadas por ferramentas generativas.
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